quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Monitorização das aves aquáticas migradoras


A monitorização das aves aquaticas migradoras tem estado a ser realizada desde 2007 no PNO. Esta actividade, financiada pela FIBA conta este ano ainda com o apoio financeiro da Wetlands International.

O Gabinete da Planificação Costeira – GPC, parceiro do IBAP e do PNO, estabeleceu este ano um protocolo de parceria com a Wetlands International que durará até ao final de 2010. O objectivo geral desta parceria é o de inventariar, realizar o seguimento e garantir a conservação das zonas húmidas de importância nacional e internacional nas Areas protegidas (APs) de Orango e João Vieira Poilão.

As actividades previstas compreendem:
a) Recensear e a contagem das aves aquáticas residentes e migradoras nas referidas APs;
b) Seguir os dormitórios e colónias de reprodução;
c) Localizar importantes dormitórios para as aves principalmente para o grajau comum Sterna sandvicensis e para a andorinha do mar Sterna albifrons

As saidas de campo realizam-se uma vez a cada dois meses, tendo a primeira decorrido na última semana de Janeiro e estando a próxima prevista para a terceira semana do corrente mês.

Seis locais constam do programa de seguimento no PNO:
- O Banco de vasa situado a norte da Ilha de Canogo, local de alimentação;
- Os bancos de vasa do Ilhéu dos Mosquitos, um dos principais dormitórios da Reserva de Biosfera e local de alimentação;
- O banco de vasa de Amupa, situado no sul da Ilha de Menegue, local de alimentação;
- O banco de areia de Adonga Canuopa, local de alimentação;
- O banco de areia e vasa do Ilhéu de Adonga, local de reprodução e de alimentação;
- O banco de Acapa Imbone, dormitório e local de reprodução para cerca de uma dezena de espécies de aves.

A equipa de terreno é composta por:
2 Técnicos do GPC – Hamilton Monteiro (ornitólogo) e Tomé Merek (biólogo e mestre em aves aquáticas);
2 Guardas do PNO – Marcelino Fernandes e Domingos Alves Júnior.

Brevemente estará disponivel o relatório semestral relativo a esta actividade.

Por Cristina Silva - Coordenadora para o Seguimento das Espécies do IBAP

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